Dezenas de parlamentares democratas pediram nesta última segunda-feira (8) que o governo do presidente norte-americano, Joe Biden, avalie os impactos da expansão do setor de gás natural liquefeito (GNL) para o clima e a justiça ambiental.
Os 44 parlamentares, entre eles os senadores Jeffrey Merkley, Edward Markey e os deputados Jared Huffman e Raul Grijalva, instaram o Conselho de Qualidade Ambiental (CEQ, na sigla em inglês), um escritório da Casa Branca, a “incluir maior escrutínio sobre toda a cadeia produtiva de GNL” enquanto finaliza as orientações sobre emissões de gases de efeito estufa e mudanças climáticas sob a lei ambiental norte-americana.
Em uma carta dirigida a Brenda Mallory, presidente do CEQ, os parlamentares pedem análises minuciosas “desde a boca do poço, passando pela exportação para fora dos Estados Unidos, até a combustão”.
O CEQ não respondeu de imediato a um pedido de comentário.
Enquanto os EUA disputam o principal ponto de exportação de GNL, funcionários do governo têm mantido negociações com empresas de energia globais e autoridades estrangeiras sobre possíveis maneiras de certificar reduções de emissões de gás natural.
Embora algumas empresas de extração de gás sejam certificadas para o mercado ou comercializem gás considerado de origem responsável com reduções de carbono certificadas por terceiros, o governo não avaliou como tal certificação deve funcionar.
Enquanto a Europa tem cortado as compras de gás da Rússia após a invasão da Ucrânia, o governo Biden tem aprovado exportações deGNL de projetos, um passo em direção à abertura de potenciais projetos.