Demitido por Jair Bolsonaro nesta semana, Fernando Azevedo é um poço de ressentimentos segundo interlocutores. Sabia que poderia rodar, claro, mas não esperava segundo a revista Veja, tamanha falta de respeito do presidente, um ex-militar. Ele foi demitido sumariamente em reunião que durou três minutos.
Azevedo, segundo militares da cúpula das forças, elevou a capacidade de realização da Defesa no período em que esteve no comando do ministério. Os projetos avançaram e ele tornou-se referência de respeito e eficiência na tropa.
“A saída dele fez solidificar nas tropas os valores de separação da política da missão constitucional das Forças Armadas como instituições de Estado”, diz um interlocutor da cúpula militar.