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quarta-feira 28 de julho de 2021 às 15:38h

Demanda de energia gera preocupação no abastecimento, informa CCEE

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O consumo de energia nos primeiros 15 dias de julho foi 1,5% maior que no mesmo período de julho de 2020, com média de 59.706 MW, de acordo com dados preliminares da Câmara Brasileira de Comercialização de Energia (CCEE). Também foi 1,2% maior do que no mesmo período de 2019.

As autoridades brasileiras estão tentando aumentar a capacidade de geração de energia térmica para atender à crescente demanda. A geração de energia de 1 a 15 de julho cresceu 2% em comparação com o mesmo período do ano passado. A energia hidrelétrica ainda detém a maior participação na matriz energética brasileira, mas caiu 24,2% no período, fornecendo uma média de 34.144 MW. Profundamente dependente da energia hidrelétrica, a operadora do sistema prevê um risco de falta de energia até novembro , que deve ser coberto pelas importações da Argentina e do Uruguai.

Enquanto isso, a geração de energia térmica aumentou acentuadamente, em 107,6 pc, oferecendo uma média de 18.049 MW que foi gerada principalmente por gás natural e biomassa. A energia eólica representou em média 9.552 MW, com aumento de 38,2% no ano, e a solar, em média 796 MW, aumento de 12,4%.

A CCEE considera o consumo de julho próximo ao patamar histórico para este mês e sua perspectiva para este ano é de “aumentos graduais” no consumo de energia nos próximos meses.

O aumento no consumo total de energia é impulsionado pelos clientes no mercado aberto de energia do país, onde grandes consumidores, como operações industriais e outras empresas que compram energia diretamente de geradores. O mercado aberto registrou um aumento de 13,3% no consumo no início deste mês em relação aos mesmos dias de 2020. Isso reflete uma recuperação parcial da atividade econômica com o afrouxamento das medidas de distanciamento social e a migração de grandes consumidores do mercado cativo para o mercado livre, disse a CCEE.

Entre os consumidores do mercado cativo – como consumidores residenciais que compram energia de distribuidoras locais e não podem negociar livremente seu fornecedor de energia – o consumo caiu 4,1%.

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