Conhecidos por estarem em lados opostos do espectro ideológico, PDT e DEM selaram alianças para as eleições municipais em pelo menos três capitais no Nordeste, região que é o principal reduto eleitoral do PT no país.
A articulação é comandada pelos diretórios nacionais dos partidos e possui o aval do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT), presidenciável derrotado na eleição de 2018.
Em Salvador, o secretário de Saúde e deputado estadual licenciado, Leo Prates, se desfiliou do Democratas do amigo ACM Neto e estará disputando o pleito de outubro pelo partido de Ciro, no qual, segundo fontes, Prates sempre teve forte amizades e admiração.
A estratégia de apoio mútuo tem, segundo a revista Fórum, como objetivo maior, forçar um redesenho da divisão de forças políticas da região a partir das capitais e grandes cidades. As parcerias não ficarão restritas ao Nordeste, mas é onde houve mais avanços até o momento.
“É uma parceria que pode dar frutos. A eleição municipal será uma boa preliminar para sabermos qual será o ambiente para 2022”, afirma o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. Ele confirma a estratégia de ganhar terreno na região onde o PT comanda os governos da Bahia, Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte: “Estamos cutucando a onça [o PT]”.
O nome disso é POLITICALHA. Aconteceu na era PT/ (P)MDB, e deu em merda. Isso nunca foi, e nunca será política.