Os delegados da Polícia Civil lançaram uma ofensiva para reaver o controle das ferramentas de interceptações telefônicas e telemáticas (emails, mensagens e dados), hoje concentradas no núcleo de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública (SSP).
De acordo com a coluna Satélite do jornal Correio, uma pressão ocorre no rastro das denúncias do MPF sobre suposto uso do aparato para proteger o esquema desmontado pela Faroeste e coagir inimigos. Em manifesto dirigido ao governador Rui Costa (PT), cobram a devolução dos equipamentos e lembram que investigação criminal na esfera do estado é tarefa exclusiva da Civil.
Por isso, conforme publicamos mais cedo, sobre fontes do alto escalão da SSP apontarem o promotor de justiça Davi Gallo como um dos nomes cotados para assumir a pasta, chefiada interinamente pelo subsecretário Ary Pereira desde a queda de Maurício Barbosa. Com longa experiência na área criminal do Ministério Público do Estado (MP), Gallo estaria disposto a se aposentar do cargo para comandar a SSP, de acordo com as mesmas fontes, que atribuem a escolha à decisão do governo de fortalecer o MP e garantir independência na cúpula da secretaria.
Rui Costa deve nomear promotor como novo secretário de Segurança Pública