Na madrugada deste sábado (27), o delegado da Polícia Federal, Roberto Moreira da Silva Filho, de 35 anos, morreu durante operação da polícia, na Terra Indígena Aripuanã, em Aripuanã, a 976 km de Cuiabá. Segundo informações da corporação, um tiro de um próprio policial ricocheteou e acertou a cabeça do delegado.
Ainda de acordo com a PF, os policiais que participavam da chamada Operação Onipresente deram ordem para que o motorista do caminhão parasse, mas ele jogou o veículo na direção dos agentes a fim de tentar escapar. Os policiais então dispararam contra o caminhão. A suspeita é que um dos projéteis ricocheteou ao atingir a lataria e acertou o delegado. O fato que está sendo apurado
Natural de Brasília, Roberto Moreira da Silva Filho estava à frente da Delegacia de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente e Patrimônio Histórico, da Superintendência da PF em Mato Grosso, desde setembro do ano passado. Antes de assumir o cargo, participou de várias operações ambientais no estado. Ainda segundo a assessoria, ele foi responsável por inúmeras ações que resultaram em prisões em flagrante, apreensão de madeira ilegal e destruição de veículos e equipamentos usados em práticas delituosas.
O ministro da Justiça, Anderson Torres, se solidarizou com parentes e amigos do delegado, lamentando sua morte. “É com imenso pesar que recebi a notícia do falecimento do delegado da Polícia Federal Roberto Moreira da Silva Filho, baleado durante uma operação, no Mato Grosso. Meus sentimentos aos familiares e amigos”, escreveu em sua conta no Twitter, classificando a morte de Silva Filho como “uma grande perda para a nossa PF”.