O prefeito de Candeias, na Região Metropolitana de Salvador, Pitágoras Alves da Silva Ibiapina, negou que tenha cometido abuso de poder econômico nas eleições de 2016.
Nesta sexta-feira (5), o Bahia Notícias publicou um parecer da Procuradoria Regional Eleitoral da Bahia (PRE) que pedia a cassação de Doutor Pitágoras, como é conhecido, e da vice-prefeita Márcia Gomes. Conforme o procurador Samir Cabus Nachef Júnior, o então candidato teria usado dinheiro e serviços de saúde para comprar apoio político.
Em resposta, a defesa do prefeito disse que espera que seja mantida a decisão, que já absolveu Pitágoras da acusação, do juiz Tadeu Ribeiro de Viana Bandeira. Conforme o advogado Ademir Ismerim, que defende o prefeito, o juiz concluiu que não havia prova documental do recebimento de dinheiro [R$ 15 mil], como foi alegado pelo presidente do Partido Republicano Progressista (PRP), Ivan Gomes Sales . “O fato não teria passado de mero indício”, diz um trecho da sentença.
“Além disso, essa pessoa também apoiou a adversária de Pitágoras. Então não é razoável que alguém receba um dinheiro e apoie uma adversária”, completou. Sobre a afirmação de aproveitamento da condição de médico, a defesa declarou que a atividade foi feita antes do período eleitoral e que também não houve pedido de voto.