A defesa da desembargadora Maria do Socorro esclarece que ela não está negociando acordo de delação. Reforça ainda por meio de nota, que ela não participou de qualquer esquema criminoso e nem conhece a dita organização criminosa investigada pela Operação Faroeste.
A nota ainda faz o seguinte questionamento: por que se coloca aos jornalistas uma possibilidade que não existe? Ainda: se a desembargadora tivesse algo a delatar estaria presa até o momento? Ela está presa desde novembro de 2019 (faz 1 ano e 5 meses), por um fato extemporâneo, decisão com fundamentação genérica e com instrução do processo em andamento. Os réus confessos estão em prisão domiciliar, enquanto ela que não tem nada a delatar, porque não tem participação em qualquer ação criminosa, está presa sem sentença condenatória (trânsito em julgado). A situação em que ela se encontra é de violação aos direitos humanos e constitucionais. No Estado democrático de Direito a regra é a liberdade. Não há qualquer justificativa plausível para mantê-la presa. Essa situação é de abuso de poder. E a defesa seguirá firme, protestando por sua liberdade. Vai apresentar Embargos de Declaração ao STF em face, particularmente, dos votos dos ministros Kassio Nunes Marques e Cármen Lúcia, no julgamento desta semana.