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sexta-feira 27 de maio de 2022 às 08:16h

Defensoria Pública da União avalia levar denúncia sobre PRF a órgão internacional

JUSTIÇA, NOTÍCIAS


A Defensoria Pública da União (DPU) em Sergipe enviou uma representação para a Defensoria Regional dos Direitos Humanos. O documento é sobre a morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, que foi asfixiado em uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF). As informações são do portal Metrópoles.

De acordo com a DPU, um cidadão de São Paulo enviou e-mail pedindo a abertura de uma representação à Comissão Interamericana de Direitos Humanos. Após a sugestão, o órgão avalia como irá acompanhar o inquérito sobre a morte de Genivaldo.

Nesta última quinta-feira (26), a PRF emitiu uma nota de esclarecimento e revelou que afastou os policiais envolvidos na abordagem.

Givaldo morreu na quarta-feira, na BR-101, no município de Umbaúba, litoral de Sergipe. Ele foi imobilizado por agentes da PRF e posto dentro do porta-malas de uma viatura com gás.

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) confirmou que o homem veio a óbito por asfixia mecânica e insuficiência respiratória aguda.

– A asfixia mecânica é quando ocorre alguma obstrução ao fluxo de ar entre o meio externo e os pulmões. Essa obstrução pode se dar através de diversos fatores e nesse primeiro momento não foi possível estabelecer a causa imediata da asfixia, nem como ela ocorreu – informou o órgão.

Um vídeo do momento foi registrado por testemunhas e tem circulado nas redes sociais. Nele, é possível ouvir pessoas dizerem que o homem poderia morrer durante a ação. De acordo com o relato delas repercutido pela Band, os agentes haviam posto Genivaldo no porta-malas com uma bomba de gás de pimenta para tentar conter o homem, que se encontrava em estado de surto.

Bolsonaro comentou caso

O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi questionado por jornalistas, no início da tarde desta quinta-feira, sobre o caso do homem que foi morto por asfixia na viatura da PRF. Ele contou que ainda iria se inteirar com a instituição.

– Vou me inteirar com a PRF – disse o presidente.

Bolsonaro disse que ainda não poderia dar uma resposta adequada sobre o caso.

– Uma coisa é execução. A outra, eu não sei o que aconteceu. A execução, ninguém admite ninguém executar ninguém. Mas, não sei o que aconteceu para te dar uma resposta adequada – completou.

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