De acordo com a DPU, um cidadão de São Paulo enviou e-mail pedindo a abertura de uma representação à Comissão Interamericana de Direitos Humanos. Após a sugestão, o órgão avalia como irá acompanhar o inquérito sobre a morte de Genivaldo.
Nesta última quinta-feira (26), a PRF emitiu uma nota de esclarecimento e revelou que afastou os policiais envolvidos na abordagem.
Givaldo morreu na quarta-feira, na BR-101, no município de Umbaúba, litoral de Sergipe. Ele foi imobilizado por agentes da PRF e posto dentro do porta-malas de uma viatura com gás.
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) confirmou que o homem veio a óbito por asfixia mecânica e insuficiência respiratória aguda.
– A asfixia mecânica é quando ocorre alguma obstrução ao fluxo de ar entre o meio externo e os pulmões. Essa obstrução pode se dar através de diversos fatores e nesse primeiro momento não foi possível estabelecer a causa imediata da asfixia, nem como ela ocorreu – informou o órgão.
Um vídeo do momento foi registrado por testemunhas e tem circulado nas redes sociais. Nele, é possível ouvir pessoas dizerem que o homem poderia morrer durante a ação. De acordo com o relato delas repercutido pela Band, os agentes haviam posto Genivaldo no porta-malas com uma bomba de gás de pimenta para tentar conter o homem, que se encontrava em estado de surto.
Bolsonaro comentou caso
O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi questionado por jornalistas, no início da tarde desta quinta-feira, sobre o caso do homem que foi morto por asfixia na viatura da PRF. Ele contou que ainda iria se inteirar com a instituição.
– Vou me inteirar com a PRF – disse o presidente.
Bolsonaro disse que ainda não poderia dar uma resposta adequada sobre o caso.
– Uma coisa é execução. A outra, eu não sei o que aconteceu. A execução, ninguém admite ninguém executar ninguém. Mas, não sei o que aconteceu para te dar uma resposta adequada – completou.