O diretor-geral da ANP, a agência nacional do Petróleo, Décio Oddone, anunciou que vai deixar o cargo mais cedo. A antecipação do fim de seu mandato foi comunicada através de carta enviada ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Nomeado em 2016 para o principal cargo da agência, o mandato dele iria até o final de 2020 conforme lembrou a revista Veja.
Na carta, Oddone explica que um novo ciclo do setor de petróleo vai começar, e que é preciso que a direção esteja alinhada com esta nova fase. ele também afirma que ficará até que o nome do novo diretor-geral seja aprovado.
“Como o tempo dos mandatos nem sempre casa com os ciclos de mudança, acredito que seja hora de iniciar o processo de composição da diretoria colegiada que deverá aprovar as alterações regulatórias que vão sustentar as transformações que começamos a construir”, escreveu.
Oddone diz acreditar que sua saída antecipada é “a melhor forma de contribuir para a consolidação” do trabalho que vem sendo feito pela agência. Como exemplo, ele cita os megaleilões do petróleo realizados em 2019. Este ano, já havia a previsão de que outros três diretores da ANP fossem nomeados. Agora, a indicação do diretor-geral será a primeira da fila.