A candidata a prefeita de Lauro de Freitas Débora Régis (União Brasil) comentou a pesquisa Atlas Intel divulgada nesta quinta-feira (29) pelo jornal A Tarde, que a coloca com 66,5% das intenções de voto entre os eleitores. Segundo ela, o resultado mostra que a sua campanha está no rumo certo, mas que seguirá trabalhando com os pés no chão. Também disse que os dados apontam uma má avaliação da gestão Moema Gramacho (PT), a quem Débora atribuiu nota zero.
“Isso aponta que nós estamos no caminho certo, mas logicamente que isso jamais vai me deixar vaidosa a ponto de achar que ‘já ganhou’. Não existe isso, eleição só se resolve de fato quando abrem as urnas. Antes disso, é sebo na canela. Temos que estar de porta em porta conversando com as pessoas, mostrando o nosso projeto, mostrando a verdade, porque tenho certeza que o bem vai vencer o mal. Davi está a cada dia crescendo mais e a gente vai conseguir derrotar o Golias”, disse Débora Régis em entrevista ao BNews Agora na rádio Itapoan FM.
A candidata foi perguntada sobre a avaliação que faz dos oito anos de Moema à frente da prefeitura: “Quem está falando aqui é a cidadã, moradora de Itinga, nascida e criada lá, e a minha nota para a gestão é zero. Não tem nada de bom. É importante perguntar isso aos moradores da cidade, até porque quem vive a cidade todos os dias e utiliza os péssimos serviços públicos é o povo de Lauro de Freitas”, afirmou.
Débora Régis também denunciou que Moema e o seu grupo político costumam contratar milhares de pessoas na prefeitura às vésperas das eleições, esperando que isso resulte em votos para os seus candidatos. Ela disse que, por conta da elevada taxa de desemprego na cidade, alguns cidadãos acabam aceitando fazer parte disso. A vereadora alerta que essas pessoas estão sendo enganadas, já que, logo após o pleito, a maioria será dispensada.
“Três meses antes (das eleições), Moema emprega muita gente através das cooperativas, dos contratos da prefeitura e de nomeações. Se você pegar hoje, o município de Lauro de Freitas gasta uma média de quase R$85 milhões por mês. Desses, R$60 milhões vão para a folha. O que é que eles fazem? O gerente que é ligado àquelas pessoas diz: ‘olha, vocês precisam continuar votando em Moema, porque senão vocês vão ser demitidos e vocês vão ficar fora (da prefeitura) por quatro anos’”, afirmou a candidata.
A candidata disse que as pessoas que são empregadas neste período precisam acordar. “Porque quem é que demite logo após a eleição? É a própria Moema. Por exemplo, em 2020 ela demitiu quase 10 mil pessoas logo após as eleições. Não é Debinha que está falando não, pode olhar lá no Diário Oficial. Então, criou-se esse mecanismo para atingir o percentual que ela precisa para ganhar a eleição e pouco importa o restante”, completou.
Débora também afirmou que o discurso de ‘alinhamento’ pregado pelo grupo petista não passa de uma falácia, e que Lauro de Freitas é o maior exemplo disso. “Moema tem um governo estadual e um governo federal do mesmo partido. Aí vem a pergunta: por que então a cidade está tão abandonada? Nós temos a UPA de Areia Branca e o ginásio de esporte que estão lá, obras inacabadas. Por que é que, ao longo desses oito anos, ela não conseguiu viabilizar recursos para concluir aquelas obras, já que ela tem o governo estadual e o governo federal?”, perguntou a candidata.