O apresentador José Luiz Datena não poupou críticas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em seu programa, nesta semana, Datena culpou o petista pela “podridão” na política.
– Lula disse que eu era o Enem, que o Luciano Huck era o Enem da política, que tornava a política pobre, que tinha que procurar fora da política. Lula, você nem para o Enem serve, porque a política está podre por causa de gente como você – disse o jornalista.
A crítica de Datena faz referência a uma fala de Lula feita no fim de setembro. Na ocasião, o ex-presidente criticou parte da imprensa e a comparou a uma prova do Enem a “procura” por um candidato forte.
– Parece que, pela primeira vez na história do país, setores da imprensa estão procurando candidatos. Já tentaram o [apresentador Luciano] Huck, agora o [apresentador José Luis] Datena. É como se estivessem fazendo um Enem para procurar um candidato quando tudo poderia ser resolvido da forma simples – disse o petista em entrevista à Rádio Capital, de Cuiabá.
Datena pré-candidato
O jornalista José Luiz Datena negou que deixará a Band para concorrer nas eleições de 2022. Nesta quinta-feira (14), em um programa da Rádio Bandeirantes, Datena disse que, caso tenha que deixar seu trabalho na TV, seria em último caso.
– É mentira que vou sair da Band para concorrer às eleições, mesmo porque, se eu tiver que deixar a televisão para concorrer, será só em último caso mesmo e eu deixaria a televisão perto das eleições como qualquer trabalhador brasileiro – esclareceu.
Embora ele mesmo tenho dito ao vivo que ingressaria na política para ser um “bom brasileiro”, o apresentador disse que mentiras são inventadas porque muitos o querem fora da TV.
– Essa praga do fake news tem que acabar. Tem muita gente que não quer me ver aqui [apresentando] para eu não descer o cassete em todo mundo – declarou.
O apresentador, que atualmente tem um salário estimado entre R$ 600 e R$ 700 mil por mês na Band, é filiado desde julho deste ano, ao PSL. Apesar da negativa, Datena não descarta seguir a carreira política, podendo também se candidatar aos cargos de governador e senador.
No entanto, a “condição” para que sua candidatura se concretize é o União Brasil, partido que surgirá a partir da fusão do DEM com o PSL, vingar.
– Só tenho um interesse em entrar na política, que é o interesse público. Aparecer eu não preciso mais, ganhar dinheiro já ganhei e já perdi muito. Não faço questão de dinheiro – enfatizou.