Em uma entrevista recente, Ciro Gomes bateu duro em Damares Alves, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos do governo de Jair Bolsonaro.
O presidenciável do PDT listou casos de figuras que passaram pelo ministério de Damares ou que teriam ligação com ela no Ceará para acusar a ministra de usar a estrutura da pasta de modo a financiar “o ativismo nazifascista” que apoia Bolsonaro em manifestações contra a democracia.
No vídeo, segundo a coluna Radar, Ciro fala de Sara Winter, de um homem que atacou enfermeiras durante um protesto na Praça dos Três Poderes e cita outro suposto aliado de Damares que estaria envolvido no motim policial ocorrido no estado em fevereiro. Nesse episódio, o irmão de Ciro, o senador Cid Gomes, levou um tiro ao tentar derrubar o portão de um quartel com uma retroescavadeira em Sobral.
A elegância de Ciro, ao construir a argumentação, vai render processo. Damares, segundo seus auxiliares, já separou o material para entrar com uma ação contra o pedetista. O que disse Ciro:
“Essa bandida dessa Damares — que eu sei bem o que estou dizendo –, é uma bandida nazifascista. É uma bandida. Sabe essa nazistinha (Sara Winter) que financia esse acampamento 300, tudo uma coisa copiada dos neonazistas da Ucrânia? Onde ela serviu — vou ficar aqui numa expressão mais cavalheiresca — por módicos tostões ucranianos? Essa menininha era assessora da Damares. O cara que veio insuflar as milícias aqui, que deram um tiro no peito do meu irmão, era funcionário da Damares. Aquele outro que bateu numa enfermeira, na frente do palácio (do Planalto) também funcionário fantasma da Damares. Ou seja, a Damares é uma bandida que está se prestando a esse serviço, para os filhos bandidos e a quadrilha do Bolsonaro, para pagar o ativismo nazifascista. Tô dizendo. As pessoas acham, às vezes, que sou muito duro, mas a gente tem que se precatar. É uma bandida perigosa.”