A cúpula da Polícia Federal tem feito críticas segundo Bela Megale, ao general da reserva Marcos Antonio Amaro, ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) empossado no início do mês. Os policiais consideram que Amaro realiza uma “pressão indevida” sobre o presidente para que Lula volte a ter sua segurança pessoal, do vice Geraldo Alckmin (PSB) e de seus familiares feita por militares.
Desde janeiro, essa função deixou de ser feita pelo GSI e passou a ser realizada pela Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata do Presidente da República, formada predominantemente por policiais federais e chefiada pelo delegado federal Alexsander Castro de Oliveira. O delegado foi um dos coordenadores da segurança de Lula na campanha.
A previsão inicial era a de que o órgão fosse extinto em 30 de junho, mas depois a intenção do Palácio do Planalto seria de torná-lo permanente. Pelo menos é esse o sinal que o governo federal deu à cúpula da PF. Até este momento, a corporação não foi formalmente comunicada sobre qualquer mudança e da possibilidade de os militares retomarem a função.
Nesta sexta-feira, a Secretaria Extraordinária de Segurança forma uma nova turma com policiais para atuar na segurança direta de Lula, Alckmin e de seus familiares. Uma nova turma será iniciada na semana que vem.