Equipes de resgate libanesas seguem, nesta quarta-feira (5), vasculhando os escombros à procura de sobreviventes da poderosa explosão que destruiu parte da capital Beirute na terça-feira, matando ao menos 100 pessoas e ferindo quase 4.000, segundo dado divulgado pela Cruz Vermelha. As autoridades do país ainda esperam que esse saldo aumente.
Na véspera, segundo a CNN, o governo libanês divulgou a contagem de 78 mortes, ainda não atualizada oficialmente.
Segundo o presidente Michel Aoun, 2.750 toneladas de nitrato de amônio, usadas em fertilizantes e bombas, foram armazenadas por seis anos no porto, sem medidas de segurança, o que pode ter ocasionado um acidente. Segundo ele, isso era “inaceitável”.
Uma reunião de emergência do gabinete presidencial foi convocada para esta quarta-feira.
“É como uma zona de guerra. Estou sem palavras”, disse o prefeito de Beirute, Jamal Itani, à Reuters enquanto inspecionava os danos na quarta-feira; “É uma catástrofe para Beirute e o Líbano”.
O chefe da Cruz Vermelha do Líbano, George Kettani, disse que pelo menos 100 pessoas foram mortas.
“Ainda estamos varrendo a área e ainda pode haver mais vítimas. Espero que não”, disse ele, que acredita ainda haver vítimas presas nos escombros.