#Acesse Política | O site de política mais acessado da Bahia! O site de política mais acessado da Bahia!
Entre os muitos efeitos colaterais da covid-19 na política, um deles segundo a coluna Estadão, é a exposição pública da desarmonia interna no DEM e suas dúvidas quase hamletianas: 1) é possível ter três ministros fortes e não fazer parte do governo? 2) a quem esses ministros devem lealdade, à direção partidária ou ao presidente? Com a crise, esses conflitos se tornaram mais agudos e a sensação interna é de perda do controle. Será difícil continuar mantendo as aparências. Nos bastidores, já se fala em medidas drásticas: Onyx Lorenzoni ficou sem clima para ficar no DEM.
A conversa de Onyx (Cidadania) com Osmar Terra, cheia de críticas a Luiz Henrique Mandetta, que também é do DEM, só expôs o mal-estar há tempos reinante no partido de Rodrigo Maia. O teor foi divulgado pela CNN Brasil.
No diálogo, gravado pela emissora, Onyx e Osmar defenderam a demissão do ministro da Saúde. O primeiro chegou a dizer que não fala com Mandetta há dois meses e que, se estivesse na cadeira do presidente Jair Bolsonaro, teria “cortado a cabeça” dele após uma reunião no Planalto no início da semana.
Dirigentes do Democratas defendem “baixar a bola” para não atrapalhar mais ainda o trabalho de Henrique Mandetta na Saúde. Querem reforçar que se trata de uma crise no governo, não no partido.
Um integrante do DEM acha conforme publicou o jornal, que é impossível o clima entre o partido e o governo ficar pior do que já está. Além de Mandetta e Onyx, Tereza Cristina (Agricultura) também é um quadro do DEM escolhido diretamente por Bolsonaro.
Três dias atrás, Onyx foi ao grupo do DEM no WhatsApp se defender de acusações de que estaria atuando contra Mandetta, negou peremptoriamente. Agora, ficou desmoralizado, avalia um colega dele.
Onyx chegou a ligar para o ministro da Saúde, antes da publicação do diálogo. Pediu desculpas. Mandetta disse que não sabia do que se tratava e que, portanto, não teria como atender ao pedido do colega.
