O Bitcoin avançou nesta sessão, testando uma retomada do nível acima de US$ 70 mil. A publicação do payroll dos Estados Unidos de maio nesta terça-feira (4) deverá ser um dos grandes catalisadores para os investidores nesta semana, podendo ajudar a consolidar este patamar de preços. Enquanto isso, projetos de regulamentações e o avanço dos fundos negociados em bolsa (ETFs) das criptomoedas nos Estados Unidos seguem observados nestes mercados.
Às 16h10 (de Brasília), o bitcoin subia 2,36%, a US$ 70.833,99, e o ethereum avançava 0,75%, a US$ 3.807,08, de acordo com a Binance.
“Embora os ETFs Ethereum dos EUA tenham estado no centro das atenções, pouco mudou a este respeito”, aponta o Julius Baer. Os gestores de ativos fizeram pequenas alterações nos seus formulários, aguardando uma decisão da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC).
O presidente dos EUA, Joe Biden, tomou a decisão de vetar a resolução do Senado para anular o projeto de lei de regulamentação cripto apresentado pela SEC.
O projeto propõe as mais rigorosas diretrizes para ativos digitais e empresas de blockchain, indicando novas diretrizes contábeis que exigem que as instituições que custodiam ativos digitais os registrem como passivos no balanço patrimonial. “A regulamentação enquadra-se numa zona cinzenta e a volatilidade poderá surgir assim que a regulamentação se tornar mais rigorosa”, avalia o banco suíço.
Enquanto isso, os ETFs de Bitcoin certamente fugiram dos holofotes, embora a sequência contínua de entradas líquidas de 14 dias seja a segunda mais longa, aponta a análise. Em média, os fundos geraram cerca de US$ 130 milhões por dia durante os últimos 20 dias e quase US$ 14 bilhões desde a sua criação. Isto elevou o total de ativos sob gestão nos ETFs de Bitcoin à vista dos EUA para quase US$ 60 bilhões, ou 90% do total de ativos mantidos em fundos de Bitcoin.
“A classe de ativos tem sido largamente politizada, com os republicanos de um lado, começando por Donald Trump, defendendo um ambiente de regulamentação claro e favorável, e os democratas, do outro, a propondo projetos de lei para sufocar a tecnologia”, conclui a fonte.