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Líder do PCC, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, sendo transferido da Penitenciária Federal de Brasília - Foto: Divulgação/Depen
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quarta-feira 10 de agosto de 2022 às 09:16h

Criminosos planejam sequestrar políticos para trocar por líderes do PCC

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PF faz operação contra plano que envolve advogados. Entre os criminosos que seriam resgatados estão Marcola, o número 1 do PCC, que foi transferido de Brasília para a capital de Rondônia em março

Agentes da Polícia Federal cumprem na manhã desta quarta-feira (10) mandados de prisão e buscas e apreensão em uma investigação sobre um plano para resgatar lideranças do Primeiro Comando da Capital (PCC) dos presídios federais de segurança máxima de Brasília e Porto Velho (RO) e o sequestro de autoridades.

Entre os criminosos que seriam resgatados estão segundo Renato Alves, do jornal O Tempo, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, o número 1 do PCC, que foi transferido de Brasília para a capital de Rondônia em março. Mulher de Marcola, Cynthia Giglioli da Silva, é um dos alvos de busca e apreensão. Ela mora em Alphaville, condomínio de luxo da capital paulista.

Além de Marcola, os criminosos planejavam resgatar Edmar Santos, Cláudio Barbará da Silva, Reinaldo Teixeira dos Santos, Valdeci Alves dos Santos e Esdras Augusto do Nascimento Júnior. Todos integram a cúpula do PCC.

O plano de resgate das lideranças envolvia o sequestro de políticos e autoridades do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) para trocá-las por presos. Também seriam atacadas, com tiros e bombas, instalações do órgão. As informações são da PF, que diz ter provas do envolvimento de advogados na execução do plano.

Os criminosos contavam com “uma rede de comunicação estabelecida entre advogados, que extrapolavam as suas atividades legais, ao transmitir tanto as cobranças dos custodiados quanto os retornos das mensagens dos criminosos envolvidos no resgate”. Ao menos quatro defensores ligados do PCC foram presos.

“Para organizar as atividades ilícitas, os investigados se valiam dos atendimentos e das visitas em parlatório, usando como códigos para a comunicação situações jurídicas que, comprovadamente, não existiam de fato”, completou a PF em nota.

Ao todo, cerca de 80 policiais federais cumprem os mandados de busca e prisão em cidades do Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

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