Segundo dados do Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em setembro desse ano, o estado já contava 1.483 produtores orgânicos certificados – um crescimento de mais de 70% quando comparado ao ano passado. No Brasil, existe, no total, cerca de 25 mil produtores com o mesmo certificado, o que mostra o quanto esse segmento ainda tem a expandir.
A Bahia tem, aproximadamente, 700 mil agricultores familiares. Este número representa 0,2% de produtores certificados, o que demonstra o montante de produtores que ainda podem ser certificados como orgânico, agregando mais valor ao produto e fortalecendo a cadeia. Com base no Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos (CNPO) entre os produtos que contam com selo produzidos por aqui estão o cacau, umbu, maracujá da caatinga, mamão, melão, alface, coentro, rúcula, milho, cebola, beterraba, cenoura, cana, aipim, goiaba, couve, abóbora, melancia, cebolinha, pimentão, tomate e limão.
Em 2020, dados do Conselho Nacional da Produção Orgânica e Sustentável (Organis) apontaram que houve um crescimento do mercado brasileiro de orgânicos na faixa dos 30%, movimentando cerca de R$ 5,8 bilhões. Em termos mundiais, o faturamento do setor de orgânicos já ultrapassou a barreira dos 100 bilhões de dólares. Os Estados Unidos representam quase a metade do mercado mundial, seguidos pela Alemanha, França, China e Canadá.