A Comissão de Ética do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (CREA-RJ) cassou o registro profissional de Pedro Barusco.
A suspensão é válida por cinco anos. E se enquadrar segundo a coluna de Lauro Jardim no artigo 75 da lei 5.094/66, que trata sobre crime infamante, ou seja, por manchar a imagem da categoria profissional de Engenharia.
Barusco, que é engenheiro mecânico, foi gerente de serviços da Petrobras e se envolveu (e como) na Lava-Jato. Foi um dos personagens-símbolo da fase inicial da operação. Em 2015, foi condenado a 18 anos, mas cumpre em a pena regime aberto por ter firmado um acordo de delação premiada e ter devolvido US$ 98 milhões (quase R$ 600 milhões).
Barusco ainda pode recorrer ao Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea).