O ministro da Justiça, Flávio Dino, negou à CPMI do 8 de janeiro o encaminhamento de imagens internas do Ministério da Justiça no dia dos ataques golpistas às sedes dos três Poderes. Em documento encaminhado ao colegiado, Dino afirmou coforme João Valadares, do jornal Valor, que as imagens integram inquérito sigiloso em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF).
Logo no início da abertura da sessão na comissão, que retoma os trabalhos nesta terça-feira (1º), o presidente da CPMI, deputado federal Arthur Maia (União Brasil), declarou que iria acionar o STF para que o pedido do colegiado fosse atendido.
“Se aceitarmos isso passivamente, esta CPMI está condenada ao ridículo. Se agirmos dessa forma em relação a Flávio Dino, teremos que agir assim com todos os outros”, afirmou Maia. “Como presidente deste colegiado, não posso aceitar que as partes tenham o direito de não atender”, complementou.
A CPMI espera na sequência tomar o depoimento do ex-diretor-adjunto da Abin Saulo Moura da Cunha. Ele pediu que a oitiva fosse realizada a portas fechadas. O deputado Arthur Maia ainda não se manifestou sobre o pedido do depoente.