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CPI do MST durante sessão Foto: Câmara dos Deputados/Zeca Ribeiro
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quinta-feira 13 de julho de 2023 às 08:27h

CPI do MST na Câmara mira invasões na Bahia e Rui Costa

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Dominada por deputados da oposição, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Sem Terra (MST) mantém pressão segundo a Agência Estado,  sobre o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, ao focar os trabalhos do colegiado nas invasões dos sem-terra na Bahia. Costa foi governador do estado entre 2015 e 2022.

Nesta quarta-feira (12) a comissão deu aval a 21 requerimentos. Embora a convocação do ministro da Casa Civil tenha sido transformada em convite – a ser apreciado na volta do recesso parlamentar, a partir de 1° de agosto -, foram aprovados pedidos para ouvir o secretário de Segurança Pública da Bahia, Marcelo Werner, e o comandante da Polícia Militar do estado, Paulo José Reis de Azevedo Coutinho. Os dois serão convidados a comparecer à CPI. O autor dos requerimentos é o deputado Capitão Alden (PL-BA).

Da ala governista, o deputado Alencar Santana (PT-SP) conseguiu ainda conforme a Agência Estado, negociar um acordo que deixou a análise do convite a Costa para depois do recesso, mas não conseguiu evitar que a oposição aprovasse a convocação do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general Marco Edson Gonçalves Dias, conhecido como GDias.

As primeiras ações significativas do MST neste terceiro mandato do governo Lula começaram na Bahia e provocaram imediata reação do agronegócio, acentuando o clima de desconfiança do setor sobre a garantia de segurança jurídica no campo. No fim de fevereiro, cerca de 1,7 mil integrantes do movimento invadiram três fazendas de cultivo de eucalipto da Suzano, nos municípios de Teixeira de Freitas, Mucuri e Caravelas, no sul do estado.

Além dos requerimentos de convocação e convites, a CPI do MST também aprovou antes do início do recesso parlamentar um pedido de informações e documentos ao Banco Central sobre o LeftBank. Trata-se de uma instituição financeira que se autointitula como “banco da esquerda” e “banco sem banqueiros”.

O banco digital foi fundado pelo advogado Daniel Gonçalves e pelo contador e administrador de empresas Volnei de Borba Gomes. O ex-presidente da Câmara dos Deputados Marco Maia (PT-RS) é o diretor-geral da empresa.

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