Representantes da Anvisa, Fiocruz e Butantan terão que ir segundo a coluna de Lauro Jardim à Comissão Especial de Enfrentamento ao Coronavírus nesta quarta-feira (12) para explicar por que o Plano Nacional de Vacinação incluiu grávidas se não havia qualquer estudo nacional nem internacional envolvendo esse grupo.
Um requerimento neste sentido foi sugerido pelo presidente da Comissão, deputado Dr Luizinho, e aprovado por unanimidade pelo colegiado na tarde de hoje. A pergunta central da comissão será: por que não foi feito um alerta de maneira transparente?
Na noite de ontem, a Anvisa recomendou a suspensão imediata da aplicação em grávidas da vacina contra Covid da AstraZeneca/Fiocruz. Hoje, 22 estados já concordaram com a recomendação.
O alerta ocorreu após a morte de uma grávida no Rio de Janeiro após tomar a primeira dose da vacina Oxford AstraZeneca.
Casos de trombose já haviam sido relatados, sobretudo na Europa como efeito colateral da vacina da AstraZeneca.