A cotação do ouro bateu recorde e superou 2.100 dólares nesta segunda-feira (4), em meio às expectativas dos mercados de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) reduzirá as taxas de juros em breve.
A cotação chegou a 2.135,39 dólares (10.500 reais) no início das negociações das Bolsas asiáticas, superando o recorde anterior, registrado em 2020, durante a pandemia.
Os operadores se voltaram para o ouro nas últimas semanas em busca de um investimento seguro, após o início da guerra entre Israel e Hamas. O metal ganhou força em um cenário de desaceleração da inflação, o que gera especulações sobre um corte nas taxas de juros nos Estados Unidos.
A expectativa de uma redução dos juros afetou o dólar, o que por sua vez deixou o ouro mais barato para os compradores internacionais.
Os operadores aumentaram os investimentos no ouro depois que o presidente do Fed, Jerome Powell, declarou na sexta-feira que os juros estão em território “restritivo”, o que alimentou as esperanças de um corte das taxas em breve.
A agência Bloomberg informou que os operadores calculam em 60% as probabilidades de corte em março.