O corte de metade dos recursos das entidades do Sistema S durante três meses pode sair muito mais caro para o País que os R$2 bilhões que o ministro Paulo Guedes (Economia) pretende “poupar” para as ações contra o Covid-19.
Segundo a coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder, somente no Sesc e Senac, entidades da Confederação Nacional do Comércio (CNC), representará 10.210 demissões imediatas, 265 unidades fechadas e queda de 2,8 milhões de atendimentos (vagas e inscrições em serviços).
Assim como há Sesc e Senac no âmbito da CNC, há o Sesi e Senai na CNI (Indústria), a Senat na CNT (Transportes) etc. A ruína seria geral.
Somente a Federação Nacional das Empresas de Segurança (Fenavist) estima 100 mil demissões com o corte pretendido por Paulo Guedes.
Entidades do Sistema S apelam a Deus e ao diabo na Terra do Sol para evitar cortes. Mas faltam interlocutores com quem decide: Paulo Guedes.
O problema é que Paulo Guedes está entre os que associam o Sistema S a corrupção e a gestões do passado que se locupletaram das entidades.