Coronel manifesta preocupação com a continuidade do Sistema S e o apoio à indústria

O senador Angelo Coronel (PSD) manifestou preocupação, nesta sexta-feira (15) com o futuro de duas instituições do Sistema S, que compreende o Serviço Social da Indústria (Sesi) e o Serviço Nacional de Apredizagem Industrial (Senai), que existem há mais de 70 anos.

“Após perder o Ministério que a representava, hoje transformado em mera Secretaria Especial, a indústria brasileira enfrenta a ameaça de ficar sem parte significativa dos importantes serviços prestados pelo Sesi e pelo Senai”, declarou.

O senador apresentou diversos dados sobre o trabalho realizado pelo Sesi e pelo Senai. Disse, por exemplo, que o Senai em 2017 ofertou 2,4 milhões de matrículas em educação profissional e atendeu mais de 19 mil empresas com serviços técnicos e tecnológicos. No mesmo período, segundo o senador, o Sesi realizou 1,2 milhão matrículas em educação regular, continuada e em ações de elevação de escolaridade.

“Vivemos um momento decisivo, que exige a união de esforços para a que o Brasil possa enfrentar com êxito os desafios da desigualdade econômica e social. Para isso, precisa melhorar substancialmente seu desempenho em áreas essenciais, como educação e saúde do trabalhador”, disse o senador.

Revolução tecnológica

Coronel também observou que o país precisa avançar em tecnologia e inovação, para garantir competitividade e sustentabilidade à indústria, diante da intensa revolução tecnológica em curso no mundo, a “indústria 4.0′ — fenômeno do qual o Brasil não pode ficar à margem.

Para o senador a qualidade é a marca dos serviços do Sesi e do Senai e como prova citou que mais de 90% das indústrias preferem alunos oriundos do Senai no momento da contratação. Pesquisa realizada pelo Ibope para a Confederação Nacional da Indústria indicou que mais de 89% da população brasileira avaliam os serviços do Sesi como “ótimos” ou “bons”, enquanto que 92% têm a mesma opinião sobre o Senai.

“Afirmo, com plena convicção, que Sesi e Senai há décadas contribuem para a competitividade de nossa indústria e para transformar sonhos pessoais em realidade”, afirmou.