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terça-feira 31 de março de 2020 às 14:31h

Coronavírus: Doria promete ir à Justiça se Bolsonaro reabrir o comércio em SP

NOTÍCIAS, POLÍTICA


O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), prometeu ir à Justiça caso o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) determine por decreto a reabertura dos comércios no Brasil em meio à pandemia do novo coronavírus. O governador também cobrou “humildade” ao presidente para que reconheça seus erros.

O governador ainda classificou o possível decreto de reabertura como “ato irresponsável” por parte do presidente. “No estado de São Paulo, não vamos permitir que nenhum ato irresponsável se sobreponha ao posicionamento sereno, equilibrado e responsável do Estado, através de seu governo, e das prefeituras do estado de São Paulo”, completou.

Governo de São Paulo vai repassar R$ 100 milhões para ajudar hospitais na pandemia

O governador de São Paulo, ainda anunciou nesta terça-feira (31) novas medidas para conter o avanço do coronavírus no estado.

Entre as decisões, o governo estadual vai repassar R$ 100 milhões para 300 Santas Casas e hospitais municipais até 31 de julho. O auxílio será feito em parcelas de R$ 25 milhões.

“O intuito é que unidades de saúde tenham reforço no custeio para o atendimento de pacientes, para que seja possível desafogar os hospitais, sobretudo no atendimento de média e alta complexidade de infectados”, ressaltou o governador.

Outra medida anunciada foi um protocolo de teleconsulta, no qual médicos e especialistas do Hospital das Clínicas e do Incor poderão discutir casos de infecção da doença com profissionais de saúde de outras unidades de saúde do estado.

Doria voltou a pedir que as pessoas sigam as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da nova campanha oficial de São Paulo e fiquem em casa. O texto da peça publicitária afirma que a economia pode ser recuperada, mas a vida não.

O tucano destacou que conversou por telefone com o prefeito de Milão, Giuseppe Sala, para pedir dicas sobre o que funcionou para conter o avanço da doença no país, que conta com mais de 6 mil óbitos, e o que não funcionou. “Giuseppe deu uma aula de humildade e admitiu que errou ao apoiar a campanha que afirmava que Milão não podia parar”.

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