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sábado 12 de junho de 2021 às 13:05h

Consulta pública do Plano de Bairro do Comércio é prorrogado até dia 30

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A população de Salvador ganhou mais um prazo para apresentar contribuições para a consulta pública da Proposta do Plano de Bairro do Comércio. As críticas e sugestões, que deveriam ser enviadas até a última quarta-feira (9), podem ser feitas até o próximo dia 30 de junho através do site fmlf.salvador.ba.gov.br .

Desenvolvido pela Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), o projeto tem como principais objetivos renovar o ambiente construído e resgate do valor econômico e de uso das edificações; estimular a moradia e novas funções urbanas; recuperar o patrimônio histórico e cultural; potencializar o uso da infraestrutura instalada e da mobilidade urbana e otimizar o uso dos equipamentos urbanos e do patrimônio já existente.

A iniciativa parte da ideia de que a Prefeitura vem investindo bastante no centro da cidade, e que isso pode ser visto tanto nos equipamentos culturais, como nas praças e ruas requalificadas. A região já concentra exemplos como o Centro de Economia Criativa e o polo de tecnologia Hub Salvador. Além disso, integra o leque de ações que começam a ser implementadas pela Prefeitura nas chamadas Zonas Especiais de Interesse Social (Zeis) demarcadas no PDDU (Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano), da capital baiana, como Pilar, Unhão e Gamboa.

Motivação

De acordo com a diretora de Planejamento da FMLF, Beatriz Cerqueira Lima, a iniciativa é importante para que as pessoas participem e colaborem com sugestões. “A consulta pública tem como foco principal a questão da moradia. A Prefeitura quer utilizar os imóveis vazios, ociosos e em ruínas para habitação. Para tanto, realizam-se estudos neste sentido. Basicamente perguntamos se, para morar no Comércio, no Centro da cidade, há mais alguma coisa que possa atrair o interesse da população. Gostaríamos de receber sugestões do que mais poderia ser observado”.

Dentre os próximos passos está a discussão sobre a habitação do local, que envolve, logo na primeira etapa, a requalificação de 17 casarões. Os imóveis poderão atender a cerca de 200 moradias, seja para funcionários públicos ou a população em geral, estando aberto a outras demandas. Com a criação de condições de habitação e a chegada dos primeiros moradores, a expectativa é de que a região possa gerar diversas outras atividades, na área de comércio e serviços, ajudando a movimentar o território 24 horas por dia.

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