A interiorização da infraestrutura do gás no país, com a contratação obrigatória de termelétricas prevista na lei de privatização da Eletrobras, se tornou uma missão mais cara, aponta a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), conforme publicou o Epbr.
O Plano Indicativo de Gasodutos de Transporte (PIG), atualizado esta semana, mostra que os valores estimados de investimentos em projetos estruturantes de gasodutos cresceram, em meio à inflação global.
— O custo estimado de construção do Brasil Central – antigo projeto que visa levar gás ao Triângulo Mineiro e ao Centro-Oeste – subiu 56% entre 2019 e 2022, para R$ 11,152 bilhões.
A EPE reavaliou mais dois projetos indicativos. E os custos estimados para os gasodutos Santo Antônio dos Lopes (MA)-Caucaia (CE) e Santo Antônio dos Lopes-São Luís (MA), que visam a conectar a Bacia do Parnaíba aos mercados do Maranhão, Piauí e Ceará, subiram 61% (para R$ 9,943 bilhões) e 52% (para R$ 5,821 bilhões), respectivamente.
No PIG 2022, a EPE mapeou um potencial de construção de cinco novos gasodutos de transporte, para reforçar a malha existente e interiorizar o gás – e atender à demanda das futuras UTEs previstas na lei de privatização da Eletrobras.