A Concessionária Ponte Salvador-Itaparica, consórcio chinês responsável pelo projeto, nega em nota que as exigências feitas pela Marinha tenham paralisado a obra e atrasado o início da construção, como noticiado na edição de ontem. “Os trabalhos para a obra do empreendimento continuam sendo executados normalmente, e a Marinha está unindo esforços e atuando em conjunto com a Concessionária e o Governo para acelerar todos os serviços”, destaca a nota encaminhada pela assessoria de comunicação do consórcio. Diz ainda que a dragagem do novo canal de acesso ao Porto de Salvador, estimada em cerca de R$ 120 milhões, foi solicitada pela Marinha após estudos feitos pela concessionária para aumentar a segurança das embarcações que navegam pela Baía de Todos os Santos.
O grupo chinês garante que o projeto executivo da dragagem foi concluído e que os serviços no mar começam neste semestre. Sobre o vão central da ponte, o consórcio descarta mudança no local, conforme publicado pela coluna Satélite, do jornal Correio.
Em nota enviada pelo comando do 2º Distrito Naval, a Marinha informa que as condições apresentadas “não causaram nenhum tipo de atraso à construção da ponte”. “Cabe informar que os aspectos apontados pela Capitania dos Portos da Bahia para a obtenção do parecer favorável às obras de construção da Ponte Salvador-Itaparica foram feitas de acordo com o previsto nas Normas da Autoridade Marítima”, acrescenta a Marinha, ao citar os dispositivos criados para padronizar o aval referente a obras na área sob jurisdição da Marinha, sobretudo, quanto à segurança da navegação.
Exigências da Marinha paralisaram construção da Ponte Salvador-Itaparica