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domingo 20 de março de 2022 às 06:35h

Conheça os pré-candidatos ao Senado na Bahia

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Nas eleições gerais deste ano, além de votar para presidente, os brasileiros vão escolher governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distritais.

Um levantamento realizado pelo canal CNN apontou quem são os pré-candidatos ao governo estadual e ao Senado na Bahia nas eleições 2022. Vale destacar que os partidos podem mudar as indicações até 5 de agosto, quando acaba o prazo para a escolha de candidatos e candidatas.

Com o fim do mandato de Rui Costa (PT), governador há 8 anos, a Bahia abre um flanco para uma disputa acirrada entre candidatos conhecidos pelo eleitorado.

Antônio Carlos Magalhães Neto, conhecido como ACM Neto, atual secretário-geral do União Brasil e de família tradicional da política baiana, é pré-candidato e busca manter o legado do falecido avó, ex-governador e ex-senador.

ACM Neto já ocupou a prefeitura de Salvador por dois mandatos e foi decisivo para a fusão do PSL e DEM, partido que presidia. Deve ser um nome da direita, mas não é uma unanimidade dentro do bolsonarismo.

Otto Alencar (PSD), de 74 anos, é senador e aparece em diversas sondagens para o governo, mas manifestou preferência em disputar a reeleição para o cargo que ocupa em Brasília. O senador Jaques Wagner, que também era cotado para a disputa estadual, retirou recentemente a candidatura pelo PT.

Quem deve representar o partido que atualmente ocupa o Palácio de Ondina é o atual secretário de Educação, Jerônimo Rodrigues. Apesar de nunca ter disputado uma eleição, Jerônimo deve ter o atual governador no seu palanque.

Rui abriu mão de tentar vaga para o Senado Federal para concluir o mandato e, possivelmente, assumir um cargo de ministro caso o ex-presidente Lula vença as eleições presidenciais. Rodrigues seria então o homem de confiança de Rui Costa, alguém que seguiria o caminho pavimentado pelo atual mandatário.

Como o presidente Bolsonaro quer ter um aliado de primeira hora em cada estado, o cotado para disputar na Bahia é João Roma, ministro da Cidadania e que ganhou holofotes por coordenar uma das pastas responsável pelo Auxílio Emergencial e por criar o programa Auxílio Brasil, nova versão do Bolsa Família.

Com a saída do ministério no começo de abril confirmada, Roma deve entrar na disputa pelo Republicanos, apesar de ser cortejado pelo PL. Formado em Direito, o político foi eleito deputado federal em 2018, com potencial para puxar votos dos conservadores e alinhados ao governo federal.

Pelo PSOL, quem deve disputar a chefia do Executivo estadual é o ativista do movimento negro Kleber Rosa. Ele, que também é professor e policial civil, foi um dos fundadores do movimento Policiais Antifascismo e está disputando a primeira eleição.

Pelo PCB, o professor de geografia Giovani Damico fará sua segunda participação nas urnas, já que foi candidato a vereador em Salvador em 2020. Militante de esquerda, Giovani é o atual secretário político do partido no estado.

Os partidos podem anunciar candidatos ou mudar as indicações até 5 de agosto, quando acaba o prazo para a escolha dos representantes de cada sigla. A disputa na Bahia pode ganhar novos contornos conforme avançam as negociações conduzidas por lideranças locais.

Os pré-candidatos ao Senado

Otto Alencar vai  disputar cadeira disponível como senador pela sua reeleição na Bahia.

Em um movimento de rompimento em relação a Rui Costa e o PT, o vice-governador João Leão e seu partido, o PP, fecharam um acordo com o União Brasil, de ACM Neto. Leão é pré-candidato ao Senado na chapa do ex-prefeito de Salvador.

Entre os estreantes na disputa deve estar Raissa Soares (PL). Como secretária de Saúde de Porto Seguro, foi uma das principais defensoras do chamado tratamento precoce para a Covid-19. Ganhou o apelido de “Doutora Cloroquina da Bahia” pelos vídeos que publicou nas redes sociais. Recentemente, anunciou que estará na chapa encabeçada por Roma.

O PSOL deve lançar uma chapa coletiva para disputar o Senado. A iniciativa surge após uma experiência semelhante na Câmara Municipal de Salvador. O grupo será liderado pela socióloga Tâmara Azevedo e contará ainda com o Professor Max e com Zen Costa como co-senadores.

Um deputado federal que tenta trocar de Casa é Marcelo Nilo (PSB), que está dividido entre três hipóteses: buscar se manter na Câmara por mais quatro anos, tentar o Senado ou até ser vice de ACM Neto, caso sua sigla opte por romper com o PT e vá para a base do ex-prefeito de Salvador. O nome de Nilo é mais um que embaralha o jogo e pode ser decisivo para garantir apoio de um lado e de outro entre as candidaturas de maior fôlego.

O primeiro turno da eleição de 2022 está marcado para acontecer no primeiro domingo de outubro, dia 2. E, caso seja necessário, o segundo turno será realizado no dia 30 do mesmo mês.

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