A farra das pesquisas de intenção de voto fora do período eleitoral, sem necessidade de registro nos TREs e no TSE, pode acabar em breve. Políticos de variados partidos estão incomodados com a falta de transparência sobre número de entrevistados e em especial as cidades e bairros de entrevistas.
“A utilização desse tipo de pesquisa fora do período é livre e fica a critério das instituições que assim desejem fazê-las”, informa o TSE à Coluna.
Os dados coletados em sondagens – algumas sem critérios, patrocinadas por pessoas e empresas com interesses políticos e partidários – que seriam para uso interno, são muitas vezes divulgados na mídia sem possibilidade de contestação ou verificação de dados. Nenhuma transparência.
O que pode ser um freio de arrumação sobre um segmento que cresce no mercado, com encomendas de empresas e partidos, é visto por institutos como uma “censura”.
Já no período eleitoral, de acordo com a Lei, as empresas que divulgarem pesquisa fraudulenta ou sem registro prévio das informações nos tribunais podem ter de pagar multas no valor de R$ 53.205 a R$ 106.410.