Conchavo inclui ampliar idade-limite e regra que permite a reeleição de Alcolumbre e Maia
Movimenta os bastidores de Brasília um conchavo ousado, que oscila entre o “sonho” e o golpe institucional, para aprovação de uma “PEC do Fraldão”, ampliando conforme a informação publicada na coluna de Cláudio Humberto no Diário do Poder, de 75 para 80 anos a idade-limite de aposentadoria no setor público, a fim de estender por mais cinco anos a permanência dos atuais ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O objetivo seria impedir que o presidente Jair Bolsonaro de nomear ministros na Corte.
No mesmo pacote, seria aprovada a regra que é sonho de consumo de Davi Alcolumbre e Rodrigo Maia, permitindo a reeleição da dupla.
O conchavo ocorre cinco anos após a aprovação casuísta da PEC da Bengala, que ampliou a idade-limite de 70 para 75 anos.
O deputado Arthur Lira (AL), líder do PP e do Centrão, tomou conhecimento do conchavo e já avisou que a PEC do Fraldão não tem chance de ser aprovada no Congresso
O líder do Governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), não acredita que a PEC do Fraldão prospere: “Acho improvável”.