Nas eleições deste ano, apenas 25 dos 513 deputados eleitos na Câmara dos Deputados receberam segundo Rebeca Borges, do portal Metrópoles, votos suficientes para atingir ou ultrapassar o quociente eleitoral. O cálculo é utilizado nas eleições proporcionais, como os pleitos para deputado federal e estadual, por exemplo. De acordo com a regra, o desempenho do candidato não é o bastante para garantir a vitória nas urnas.
O quociente eleitoral é estabelecido a partir da divisão entre o total de votos válidos e o número de vagas em disputa. O resultado da conta será o mínimo de votos que cada partido precisará para eleger ao menos um representante.
Depois, analisa-se o quociente partidário. O cálculo determina quantos deputados cada sigla poderá eleger. Para chegar ao número, é necessário dividir o valor total de votos na sigla pelo quociente eleitoral.
No pleito deste ano, o PL se tornou a sigla que mais elegeu deputados que superaram o quociente eleitoral: foram oito representantes. O PP ficou em segundo, com quatro deputados eleitos.
PSol, PT, União Brasil, Avante, Cidadania, Novo, Podemos, PSB e Republicanos também tiveram representantes eleitos, após atingirem ou superarem o quociente eleitoral.
Confira abaixo a lista:
Partido Liberal (PL)
Nikolas Ferreira (MG)
Eduardo Bolsonaro (SP)
Ricardo Salles (SP)
Carla Zambelli (SP)
André Ferreira (PE)
Filipe Barros (PR)
Bia Kicis (DF)
General Pazuello (RJ)
Progressistas (PP)
Delegado Bruno Lima (SP)
Arthur Lira (AL)
Clarissa Tércio (PE)
Doutor Luizinho (RJ)
Partido Socialismo e Liberdade (PSol)
Guilherme Boulos (SP)
Talíria Petrone (RJ)
Fernanda Melchionna (RS)
Partido dos Trabalhadores (PT)
Gleisi Hoffmann (PR)
Paulo Pimenta (RS)
União Brasil
Silvye Alves (GO)
Daniela do Waguinho (RJ)
Avante
André Janones (MG)
Cidadania
Amom Mandel (AM)
Podemos
Deltan Dallagnol (PR)
Republicanos
Coronel Zucco (RS)
Novo
Marcel Van Hattem (RS)
PSB
Tábata Amaral (SP)