Foi um ano tímido para o mercado financeiro e para economia dentro e fora do Brasil e assim foi para os bilionários brasileiros.
A lista da Forbes de 2022 tem 290 nomes e mostra que o patrimônio dos afortunados do país foi fortemente impactado pela erosão de cotações que atingiu a maior parte das companhias nacionais negociadas em Bolsa.
A queda no valor de mercado das empresas abertas nos últimos meses tirou 26 nomes da lista deste ano. Outros três deixaram a liga dos bilionários solo para se juntarem às suas famílias.
Outro fator foi a severa estiagem de ofertas públicas na Bolsa brasileira neste ano: depois de um número recorde de 46 IPOs em 2021, nenhuma empresa se aventurou a abrir o capital no Brasil neste ano. Dezenas de processos foram pausados ou cancelados devido às condições desfavoráveis de mercado. Com isso, o número de novos bilionários de 2022 foi o menor da história da lista brasileira: apenas sete brasileiros se juntaram ao time neste ano.
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O cenário econômico e financeiro também se manifestou na variação do patrimônio dos brasileiros mais ricos: cerca de 75% das fortunas apresentaram decréscimo neste ano, devido à cotação das ações de suas companhias na data de corte da lista, no final de maio. Foi o pior desempenho médio desde a primeira edição da versão brasileira da lista da Forbes, há dez anos.
Os 10 maiores bilionários do Brasil:
- Jorge Paulo Lemann: R$ 72 bilhões
- Eduardo Luiz Saverin: R$ 52,8 bilhões
- Marcel Herrmann Telles: R$ 48 bilhões
- Carlos Alberto da Veira Sicupira e família: R$ 39,85 bilhões
- Jacob, Esther, Alberto e David Safra: R$ 38,9 bilhões
- Vicky Sarfati Safra: R$ 37,5 bilhões
- André Santos Esteves: R$ 29,7 bilhões
- Luciano Hang: R$ 24,5 bilhões
- Alexandre Behring da Costa: R$ 24 bilhões
- Joesley Mendonça Batista e Wesley Mendonça Batista: R$ 22,5 bilhões (cada)