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quarta-feira 23 de fevereiro de 2022 às 15:40h

Confiança do estrato empresarial interrompe queda e pessimismo recua em janeiro na Bahia

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O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB), índice que avalia as expectativas do setor produtivo do estado, calculado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), marcou -147 pontos em janeiro. O nível de confiança, portanto, foi maior do que o observado no mês antecedente (-157 pontos) e do que o registrado no mesmo mês do ano passado (-173 pontos).

Numa escala de -1.000 a 1.000 pontos, o resultado representou uma melhora de 10 pontos quanto ao averiguado em dezembro – interrompendo, assim, a trajetória de queda com quatro recuos consecutivos. Com a alta recente, a deterioração da confiança empresarial observada de setembro a dezembro foi atenuada. Em relação ao registrado um ano antes, a pontuação mais recente significou uma alta de 26 pontos.

O indicador abaixo de zero revelado no mês, entretanto, significou a permanência do pessimismo no meio empresarial baiano pela 23ª vez consecutiva. A confiança do empresariado local, assim, permaneceu na zona de Pessimismo Moderado pela nona vez seguida.

Conforme Luiz Lobo, integrante técnico da SEI, “independentemente de outros fatores, enquanto a pandemia não estiver de fato controlada, a cautela e a moderação tendem a ser dominantes no meio empresarial local, dificultando qualquer recuperação consistente da confiança”.

A alta do nível de confiança de dezembro a janeiro não aconteceu de forma generalizada, visto que não foi realidade para duas das quatro atividades: Agropecuária e Serviços, no caso. No comparativo com o mesmo mês do ano antecedente, a despeito da expansão do indicador geral, dois dos setores apresentaram retração: Agropecuária e Indústria foram aqueles com recuo da confiança em um ano.

Do conjunto avaliado, os itens juros, crédito e situação financeira apresentaram os indicadores de confiança em pior situação no mês. Em contrapartida, as variáveis capacidade produtiva, PIB nacional e vendas foram aquelas com as melhores expectativas do empresariado baiano.

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