Apesar de todo o barulho provocado pelo relatório da Polícia Federal, o chefe da PGR, Paulo Gonet, disse segundo Robson Bonin, da Radr, que o caso das joias de Jair Bolsonaro seguirá o curso natural de todo processo que tramita no órgão.
Não há motivo para acelerar ou retardar a análise das provas reunidas na apuração. Quando estiver tudo certo, Gonet apresentará as conclusões ao STF.
Ele pode denunciar os investigados, recomendar o arquivamento do caso, pedir mais tempo para apurar e até propor novas diligências. Pode também juntar todas as apurações — Abin paralela, golpe e fraudes no cartão de vacinas — em curso na PF numa única denúncia.
O chefe da PGR inclusive voltou de férias na segunda, com outras coisas na frente para tocar. As especulações envolvendo o calendário eleitoral, portanto, não procedem, segundo o chefe da PGR.