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terça-feira 27 de fevereiro de 2024 às 15:31h

Como funcionava a quadrilha que clonava WhatsApp de políticos e aplicava golpes

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A Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF) deflagrou, na manhã desta terça-feira (27), uma operação contra integrantes de uma organização criminosa que aplicava golpes usando perfis clonados de políticos, especialmente senadores. Foram 8 mandados de busca e apreensão nas cidades de Teresina (PI) e Timon (MA).

Na lista de vítimas, estão de acordo com reportagem de Renan Melo Xavier, do portal Itatiaia, políticos mineiros, como os deputados André Janones (Avante), Rogério Corrêa (PT) e Diego Andrade (PSD), e além do senador Carlos Viana (Podemos).

Os criminosos cooptavam as vítimas se passando por personalidades políticas. Eles “clonavam” perfis de WhatsApp, usando imagens e nomes dos parlamentares.

A partir daí, os autores entravam em contato com as vítimas e informavam que havia uma doação disponível a elas. Mas eles impunham uma condição: diante de um suposto prazo que estava se esgotando, eles pediam que as vítimas depositassem valores a um motorista de caminhão que estaria levando a carga de doação.

A investigação que levou à operação “Alto Escalão 2” começou em junho de 2023, após alguns senadores vítimas terem procurado uma delegacia para comunicar a prática dos crimes usando os seus nomes.

Após o período de investigação, foi constatado que os autores também utilizavam perfis falsos de outras autoridades e, em muitos dos casos, eles utilizavam vários números telefônicos cadastrados em nome do mesmo parlamentar.

Os alvos da operação são um homem, de 26 anos, e quatro mulheres, com idades que variam entre 22 e 43 anos. Os autores irão responder pelos crimes de associação criminosa, falsa identidade e estelionato, cujas penas somadas podem atingir nove anos de reclusão.

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