Dilma Rousseff sinalizou a pessoas próximas há cerca de um mês que havia possibilidade de presidir o Banco dos Brics e se mudar para Xangai, registra Bela Megale, do jornal O Globo.
Inicialmente, interlocutores da ex-presidente relataram que ela teria mostrado certa dúvida a Lula por causa da distância de sua família. Dilma, no entanto, logo foi convencida a aceitar a empreitada.
Por ora, a petista fala pouco sobre o tema, inclusive com pessoas de seu círculo mais próximo. Dilma mostrou que gostaria de abordar abertamente sua ida para a presidência do banco quando a saída de Marco Troyjo do posto estiver oficializada.
O colunista Lauro Jardim informou que é certa a indicação de Dilma Rousseff para a presidência do Banco dos Brics e disse que o governo acertou com Troyjo sua saída neste mês. A instituição que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul já tem o aval de parceiros para a indicação.
A permanência de Troyjo no posto era vista como insustentável por integrantes do governo federal, já que o economista integrou o governo Bolsonaro e já fez críticas públicas a Lula. Troyjo foi indicado para presidir o Banco dos Brics em 2020 pelo então ministro Paulo Guedes.