Após a boa performance na disputa em São Paulo, Guilherme Boulos e o PSOL já traçam planos para aproveitar esse capital político alcançado no maior colégio eleitoral do país.
“O Boulos deve viajar o país, sem colocar uma tarefa imediata, se será candidato a governador ou a presidente daqui a dois anos. Tem uma missão agora de ser um agregador da oposição e terá papel fundamental para derrubar o bolsonarismo em 2022. Ele unificou toda a esquerda, se tornou uma figura nacional se credenciou como a grande renovação desse campo. Esse capital será aproveitado no processo político”, disse o deputado Ivan Valente (PSOL-SP), ex-líder do PSOL na Câmara.
Em entrevista à Folha de S. Paulo, publicada na última terça-feira (1º) Boulos afirmou que a partir de 2021 estará mais focado em temas nacionais, “com o desafio de ajudar a construir uma unidade no campo progressista e da esquerda”.
Para ele, uma unidade na esquerda não deve esperar o período eleitoral ou o segundo turno de uma disputa. Tem que se dar antes.
“Uma união não pode ser às vésperas da eleição. Eu vou ajudar a construir uma unidade do campo progressista”.