Em reunião com representantes do comércio de Salvador, a Comissão Permanente de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Relações Internacionais da Câmara Municipal definiu que solicitará à Prefeitura que desobrigue os lojistas dos shoppings da capital da realização de testes para Covid-19.
A reunião realizada na última quarta-feira (15), por videoconferência, foi conduzida pelo presidente da colegiado, o vereador Claudio Tinoco (DEM).
A comissão também anunciou que entrará em contato com a Secretaria Municipal da Fazenda (Sefaz) para verificar o sistema adotado pelo Executivo Municipal para emitir certidões negativas dos empresários. Isso porque os representantes do comércio reclamaram da demora do processo.
Participaram da discussão os vereadores José Trindade (PSB), Luiz Carlos (Republicanos) e Kiki Bispo (DEM). O secretário municipal da Saúde, Leo Prates, também integrou a reunião, juntamente com representantes da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-BA).
Entre os participantes estavam Kelsor Fernandes, vice-presidente da Fecomércio-BA; Leise Scabini, coordenadora da Câmara dos Empresários de Shopping Center da Fecomércio-BA; e Geraldo Cordeiro, presidente do Sindicato do Comércio Atacadista de Materiais de Construção da Cidade do Salvador.
Encontros semanais
A reunião foi a primeira realizada após anúncio do prefeito ACM Neto de um plano de reabertura para o comércio de Salvador. A ideia é fazer reuniões semanais com integrantes do comércio e do turismo para verificar e intermediar as necessidades, como explicou o presidente do colegiado, vereador Claudio Tinoco.
“O nosso objetivo com as reuniões é colher o que podemos contribuir do ponto de vista do Poder Legislativo e intermediar as demandas e necessidades do setor com o Executivo”, completou.
O secretário municipal da Saúde forneceu dados sobre o setor em Salvador. O gestor destacou que a cidade deve chegar aos 75% de ocupação de UTI nesta semana, com a primeira fase do comércio sendo liberada na semana que vem.
“Precisamos ter muito equilíbrio e cautela neste momento. Por um lado, temos que dar apoio ao setor produtivo para alavancar a economia e ter emprego na cidade. Por outro, temos a maior pressão da história por serviços públicos de saúde, pelo coronavírus, mas também por demandas extras de pessoas procurando o serviço público”, afirmou o secretário.