Enquanto Jair Bolsonaro e seus ministros alimentam a retórica golpista contra o Supremo, quem deveria “pegar no pesado” para resolver as insatisfações antidemocráticas do presidente com os demais poderes trabalha no front da pandemia.
O comandante do Exército, Edson Pujol, que não quer saber de golpismo, passou os últimos dias visitando as unidades militares que estão diretamente envolvidas no combate ao coronavírus. Pujol foi ao Amazonas, esteve no Pará e passou por Roraima.
Foi ver de perto o horror produzido pelo coronavírus, que mata mais de 1.000 brasileiros por dia, mas não é capaz de atrair o interesse do presidente da Repúblia.