A chegada de Macaé Evaristo (PT-MG) ao comando do Ministério dos Direitos Humanos faz com que petistas estejam à frente segundo Leonardo Rodrigues, da revista IstoÉ, de 13 dos 39 ministérios de Estado e secretarias com esse status.
São eles:
— Fazenda, com Fernando Haddad;
— Desenvolvimento Social, com Wellington Dias;
— Educação, com Camilo Santana;
— Igualdade Racial, com Anielle Franco;
— Relações Institucionais, com Alexandre Padilha;
— Desenvolvimento Agrário, com Paulo Teixeira;
— Casa Civil, com Rui Costa;
— Trabalho e Emprego, com Luiz Marinho;
— Gestão e Inovação, com Esther Dweck;
— Mulheres, com Cida Gonçalves;
— Secretaria-Geral da Presidência, com Márcio Macêdo;
— Advocacia-Geral da União, com Jorge Messias;
— Direitos Humanos e Cidadania, com Macaé Evaristo.
*Paulo Pimenta está afastado da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência) para chefiar a secretaria extraordinária que gere a tragédia do Rio Grande do Sul, mas não foi exonerado do cargo.
Essa é a maior fatia que o partido comanda da Esplanada desde o início do novo mandato do presidente Lula da Silva (PT), em janeiro de 2023.
Eleito com um discurso de “frente ampla” que levou ex-adversários — como Geraldo Alckmin (PSB), hoje vice-presidente — ao seu palanque nas eleições de 2022, o petista deu espaço a partidos ideologicamente distantes no governo para reduzir resistências no Congresso, onde a esquerda não tem maioria.
Ainda assim, deixou pastas prioritárias e os chamados cargos “palacianos”, que despacham do Palácio do Planalto e têm atuação próxima da Presidência — casos de Secom e Secretaria-Geral — nas mãos de colegas de legenda, o que virou alvo da oposição durante a atribulada relação entre Executivo e Legislativo.
No caso de Evaristo, a escolha passou pela indicação da deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), que preside a sigla e cobra maior espaço para correligionários no governo.