Luciano Huck ainda pensa se será ou não candidato à presidência em 2022. Para se candidatar, precisa de um partido. Inicialmente, o DEM era uma forte opção, mas com a derrota na Câmara e a iminente saída de Rodrigo Maia e outros políticos da legenda, a possibilidade perdeu força. O PSB, de João Campos, prefeito de Recife, tem ganhado força.
Segundo informações do Estado de S. Paulo, o grupo político que articula a possível candidatura de Huck entendeu, a partir da vitória de Arthur Lira (PP-AL), que é preciso ter uma estrutura partidária forte. Por isso, o PSB aparece como opção.
Desde 2020, Huck tem mantido conversas com João Campos. O apresentador também é próximo de Tabata Amaral (PDT-SP), deputada federal e namorada de Campos. A parlamentar ainda está no PDT, mas entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal para deixar o partido. A futuro partidário, segundo Tabata, ainda está longe de ser definido.
Tanto João Campos quanto Tabata Amaral fazem parte do RenovaBR, grupo que promove a renovação e formação política. Huck é apoiador da iniciativa.
Outro ponto relevante sobre o PSB é a possível fusão com o PCdoB, do governador do Maranhão, Flávio Dino. O político tem estreitado relações com Huck, mais um aspecto que poderia aproximar o apresentador do PSB.
Há, no entanto, outros partidos interessados em Huck. Segundo o Estadão, existe uma articulação para formar uma união partidária entre Cidadania, PV e Rede, que teria Huck à frente, como candidato à presidência. Ao jornal, Roberto Freire, presidente do Cidadania, afirmou que houve conversas com a Rede, que rejeitou a proposta.
Sozinho, o Cidadania é visto como um partido sem recursos suficientes para abarcar um candidato como Luciano Huck.