Cultos e missas entraram desde ano passado na lista de atividades essenciais por receio de desgastes políticos
Igrejas católicas e evangélicas, que inevitavelmente aglomeram pessoas em seus templos conforme lembrou a coluna Esplanada, desde março do ano passado estão na lista de atividades essenciais em variados Estados e municípios, e longe da restrição de decretos das autoridades nessa pandemia do Covid-19.
É o poder da bancada cristã nas Assembleias estaduais e no Congresso Nacional. Com receio de perderem importantes aliados políticos desde as Câmaras de Vereadores, passando por plenários de Assembleias Estaduais até o Congresso Nacional, prefeitos e governadores mantêm afinidades nos atos com os interesses dos templos.
Como os professores não têm uma bancada partidária nos plenários, a atividade de ensino tão essencial está proibida. A garotada segue em casa sem aulas.
Mas rezar eles podem.