PSL quer aderir a um programa de compliance – uma série de políticas de governança e transparência. Emissários do partido estão circulando por empresas internacionais especializadas, como a Price e a KPMG, colhendo valores e propostas.
Segundo o jornal Estado de SP, um dos objetivos é acalmar o presidente Jair Bolsonaro, já informado da iniciativa. Ele quer evitar que esses casos abalem sua imagem, um tanto identificada com o discurso de combate à corrupção e novas práticas políticas.
Foco
A ideia é começar por medidas no PSL Mulher e na Fundação Índigo e depois replicá-las nos diretórios estaduais e municipais.
Tá mal
No ranking do Movimento Transparência Partidária, o PSL aparece como último colocado dos 35 partidos. O primeiro é o Novo e o segundo, o PT.
Old news
Partidos tradicionais, como MDB e PSDB, também já tentaram o compliance. No caso tucano, o presidente da legenda, Geraldo Alckmin, quase caiu da cadeira ao ver o custo, cerca de R$ 400 mil, e desistiu da empreitada.