Desde que foi criado, em 2008, o Programa de Apoio ao Fortalecimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) investiu R$7,9 bilhões em mais de 700 ações, com impacto direto em 5,5 mil municípios. Em 2023, a iniciativa completa 15 anos atuando na execução de projetos de apoio e na prestação de serviços ambulatoriais e hospitalares por entidades de saúde de reconhecida excelência. Em solenidade nesta última quarta-feira (13), o Ministério da Saúde detalha o realinhamento do programa para assegurar um componente estratégico de fortalecimento do SUS e da promoção da equidade na saúde.
Entre as medidas desta gestão para garantia do efetivo ganho de desenvolvimento do sistema público de saúde estão a definição de novas prioridades para execução dos projetos, incorporação de critérios de qualidade e efetividade às ações propostas, modernização da legislação, além de ajustes na estrutura da governança e aperfeiçoamento da gestão, monitoramento e avaliação dos projetos.
A programação do evento é aberta ao público, com inscrição prévia. Na sexta (15), serão apresentados 34 projetos bem-sucedidos do Proadi-SUS e um painel de encerramento com as perspectivas para os próximos triênios.
O programa conta com a parceria do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e de seis hospitais de excelência: Hcor (SP), Hospital Sírio Libanês (SP), Hospital Israelita Albert Einstein (SP), Hospital Alemão Oswaldo Cruz (SP), Beneficência Portuguesa de São Paulo e Hospital Moinhos de Vento (RS).
Sobre o Proadi-SUS
A parceria público-privada é financiada com recursos de imunidade tributária concedida aos hospitais participantes. Dessa forma, realiza projetos de pesquisa, tecnologia, recursos humanos e serviços ambulatoriais e hospitalares.
Os resultados mensurados por triênios incluem – de acordo com a última atualização – cursos para mais de 580 mil profissionais; 4,7 mil transplantes; 6 mil profissionais treinados para casos de alta complexidade; mais de 400 mil participantes em pesquisas de interesse da saúde pública; e R$ 600 milhões economizados para o SUS com o projeto Saúde em Nossas Mãos.
Projetos como o Telessaúde são exemplos de iniciativas de impacto na área assistencial, que contribuem para a ampliação da oferta de serviços de saúde, com ênfase em lugares com vazios assistenciais. O programa já contabiliza 2 milhões de teleatendimentos e 986 mil telediagnósticos.
Em apoio ao SUS no combate às doenças cardiovasculares, o programa também realizou acompanhamento 24h nas cinco regiões do país; ajudou a reduzir em 58% a taxa de mortalidade em cerca de 300 unidades de pronto atendimento (UPAs); fez mais de 2 milhões de laudos de ecocardiograma e atendeu mais de 700 crianças com cardiopatia congênita.
A partir do próximo ano, uma das prioridades do Ministério da Saúde por meio do Proadi-SUS é buscar soluções de inovação tecnológica para a garantia da equidade na saúde.