As direções nacionais de PSDB, MDB e União Brasil chegaram segundo a coluna de Guilherme Amado, no Metrópoles, ao entendimento de que não será possível formar uma federação para esta eleição, mas irão prolongar as conversas por mais algumas semanas.
A estratégia tem como objetivo segurar os políticos dos três partidos que pretendem fazer sinalizações para Lula ou Bolsonaro, os dois líderes nas pesquisas eleitorais. Uma ala considerável do MDB quer apoiar o petista no primeiro turno, por exemplo.
Além de aglutinar apoio para um candidato da terceira via, uma federação entre os partidos poderia contribuir para a eleição de deputados. Há imensa preocupação no PSDB com a possibilidade de terminar o pleito como uma bancada menor.
Uma dança nas cadeiras é esperada nos partidos com a janela partidária, prevista para ocorrer entre os dias 3 de março e 1º de abril. Deputados insatisfeitos com as direções da siglas ou que enxergam dificuldades para se reeleger tendem a trocar de legenda durante o período.