Segundo o governo, gasto com benefícios e auxílios somam cerca de R$ 16,6 bilhões anuais
Para criar o Renda Cidadã, espécie de “Bolsa Família 2.0”, o governo cogita usar dinheiro da Educação, mas, segundo a coluna Cláudio Humberto no Diário do Poder, não fala em rever os bilionários penduricalhos pagos a servidores públicos.
Na discussão sobre retirar verbas do Fundeb, o governo disse precisar de R$8 bilhões para o programa. Levantamento do Ministério do Planejamento de 2017 revelou que regalias variadas pagas a servidores custam R$16,6 bilhões.
Bastaria cortar os benefícios pela metade, sem nem mexer em salários.
Dados do Tesouro Nacional de 2019 revelaram que a folha de pessoal ativo da União, estados e municípios era de quase R$930 bilhões.
Entre 2017 e 2020, não houve cortes de benefícios pagos a servidores, como auxílio-moradia, vale-peru, auxílio-babá etc etc.
Segundo o Ipea, 4,2 milhões de lares se viraram com R$600 do auxílio em agosto. Já 11,5 milhões de servidores continuam alheios à crise.
Servidores públicos não só surfaram na crise, sem cortes, obtiveram no Supremo Tribunal Federal a proibição de redução dos seus salários.