Dois anos após perder o feudo no Ministério dos Transportes (atual Ministério da Infraestrutura), o PL (antigo PR) de Valdemar Costa Neto ainda busca segundo a coluna Radar, manter sua influência no setor.
A disputa judicial em torno do bilionário terminal de cargas do Aeroporto de Manaus e a tentativa de suspensão do leilão do Bloco Norte tem mobilizado a bancada do partido, do Rio Grande do Sul ao Amapá.
Os deputados Giovani Cherini (PL/RS) e Vinicius Gurgel (PL/AP), além de cuidar dos assuntos dos seus estados, acharam tempo para entrar como co-autores de uma proposta de fiscalização sobre o “contrato de concessão celebrado para a exploração de áreas que integram o terminal de cargas do Aeroporto de Manaus”.
A história do terminal de cargas do Aeroporto de Manaus, responsável por mais de 50% do seu faturamento, começou com uma licitação feita pela Infraero em 2018, quando a estatal ainda orbitava na zona de influência do partido.
O tema tem sido pauta constante de correligionários ligados ao cacique do PL e já está movimentando gente grande no governo e no Congresso.
O coro para anular as performáticas batidas do martelo do ministro na B3 já está chegando na antessala do presidente.